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Como é a embolização de miomas

Embolização para o tratamento miomas

Este texto explica como é a embolização para o tratamento de miomas uterinos, com as principais indicações, contraindicações, tipo de anestesia, possíveis complicações e o pós-operatório.

Como é a embolização para o tratamento dos miomas

A embolização para o tratamento de miomas uterinos é um procedimento na qual um cateter longo é introduzido através de uma artéria da virilha, que chega até o útero.


Para o cateter chegar até o útero, são realizadas algumas manobras com o cateter, guiadas por uma máquina que emite raios-x (fluoroscopia) e contraste iodado.


Quando o cateter estiver bem-posicionado no interior da artéria uterina, são introduzidas substâncias (êmbolos) que entopem a artéria uterina e seus ramos, causando um infarto nos miomas e em algumas porções do miométrio.

Principais indicações

Mulheres com miomas que apresentam sintomas de sangramento aumentado;
Pacientes que não desejam realizar miomectomia ou histerectomia;


Mulheres com contraindicações para a realização de cirurgia, por problemas graves de saúde;

Contraindicações

  • Miomas que podem ser retirados por histeroscopia;
  • Miomas que determinam sintomas compressivos significativos;
  • Nódulos suspeitos para sarcoma;
  • Miomas localizados no colo uterino, pois recebem vascularização diferente da artéria uterina;
  • Miomas subserosos pediculados, pelo risco de necrose do mioma e desprendimento do nódulo na cavidade abdominal;
  • Mulheres alérgicas ao contraste iodado.

Anestesia

A anestesia geralmente é local, juntamente com uma sedação.

Complicações da embolização

  • É possível que ocorra lesão ao vaso sanguíneo puncionado, com a formação de e psudoaneurisma, que algumas vezes necessita de intervenção cirúrgica para o tratamento definitivo;
  • Hematoma e sangramento no local do acesso vascular;
  • Migração dos êmbolos para outros órgãos que não o útero, como os ovários, determinando diminuição da reserva ovariana ou menopausa e o pulmão, causando embolia pulmonar;
  • O risco de reação alérgica ao contraste iodado, que pode variar de leve a grave. Este risco é semelhante ao risco de reação alérgica ao contraste da tomografia;
  • Entre 2-3% das mulheres irão eliminar pequenos pedaços de mioma após o procedimento, especialmente se a paciente apresentar miomas submucosos, de forma semelhante ao que acontece após o procedimento de radiofrequência.
  • Nesta situação pode ser necessária a realização de uma histeroscopia para a retirada do restante do mioma, que habitualmente é fácil, pois o mioma já está sem vascularização.
  • Em relação à fertilidade, existe o risco de a embolização ser mais intensa que o esperado e a vascularização endometrial ficar comprometida, dificultando, ou até mesmo impossibilitando a gestação.

Pós-operatório

A alta hospitalar acontece no dia seguinte à embolização, para que a paciente possa receber analgesia endovenosa adequada e ficar em repouso para diminuir a chance de sangramento no local da punção arterial.


A dor no útero após o procedimento de embolização habitualmente é de forte intensidade, já que além do mioma sofrer um infarto, pequenas porções difusas do miométrio também sofrem um pequeno infarto.


Nos dias subsequentes é possível a ocorrência de náuseas e febre baixa, que desaparece em média após 7 dias.


Na alta hospitalar, a paciente receberá medicamentos para dor e para náuseas e o retorno às atividades habituais acontece em média após uma semana.


O sangramento menstrual diminui a partir do primeiro mês, sendo possível a ausência de menstruação por 1 ou 2 meses.


Os miomas e o útero continuam a diminuir de tamanho pelos próximos 6 meses e então estabiliza.

 

Embolização de miomas
Dr. Fernando Guastella é ginecologista pela USP e experiente em todos os tratamentos para miomas, incluindo laparoscopia, cirurgia robótica, histeroscopia, radiofrequência e embolização para miomas.

 

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