Como saber se a Cirurgia de Mioma é necessária? Guia para tomada de decisão

Miomas uterinos são tumores benignos que crescem no útero, afetando muitas mulheres durante a fase reprodutiva. O tratamento varia de acordo com a localização, o tamanho e a intensidade dos sintomas, sendo a Cirurgia de Mioma uma das opções. 

Saber quando a cirurgia é necessária depende de uma avaliação cuidadosa dos fatores envolvidos e de um diagnóstico preciso, permitindo uma escolha informada e segura para a saúde da mulher.

Continue sua leitura para conferir um guia sobre o assunto!

Sinais de que a cirurgia de mioma pode ser necessária

Existem algumas situações em que a “Cirurgia de Mioma“ pode ser a melhor opção. 

Abaixo, estão os principais sinais que indicam que essa intervenção pode ser necessária:

• Sangramento menstrual intenso e prolongado: Se o sangramento for excessivo, levando à anemia ou a dificuldades para realizar atividades cotidianas, a cirurgia pode ser recomendada.
• Dores pélvicas persistentes: Quando a dor pélvica é severa e contínua, mesmo após o uso de medicamentos ou tratamentos menos invasivos, pode ser sinal de que a cirurgia é necessária para o alívio definitivo dos sintomas.
• Compressão de órgãos vizinhos: Miomas maiores podem pressionar a bexiga ou o intestino, causando sintomas como micção frequente ou constipação, o que pode justificar a intervenção cirúrgica.
• Crescimento acelerado dos miomas: Se os miomas estão aumentando rapidamente de tamanho, a cirurgia pode ser indicada para prevenir complicações maiores.
• Dificuldades para engravidar: Miomas que afetam a fertilidade ou causam abortos recorrentes podem precisar ser removidos para melhorar as chances de sucesso reprodutivo.

Esses sinais devem ser discutidos em consulta médica para um diagnóstico preciso e para avaliar se a cirurgia é a melhor opção.

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Miomectomia: tipos de cirurgias

A miomectomia é um dos principais tipos de cirurgia para tratar miomas uterinos, especialmente indicada para mulheres que desejam preservar o útero e manter a capacidade de engravidar no futuro. 

Ela pode ser realizada de diferentes maneiras, dependendo do tamanho, número e localização dos miomas.

Miomectomia abdominal

Também conhecida como laparotomia, é uma cirurgia aberta em que o cirurgião faz uma incisão no abdômen para acessar e remover os miomas. 

Este método é geralmente usado quando os miomas são grandes ou estão em áreas de difícil acesso.

Miomectomia laparoscópica

Nesta técnica minimamente invasiva, o cirurgião utiliza pequenas incisões no abdômen e uma câmera para guiar a remoção dos miomas. 

A recuperação é mais rápida do que na miomectomia aberta, e é ideal para miomas menores ou em posições favoráveis.

Miomectomia histeroscópica

Realizada através da inserção de um histeroscópio pelo canal vaginal, esta abordagem é recomendada para miomas submucosos, que crescem dentro da cavidade uterina. 

É um procedimento menos invasivo, com recuperação mais rápida e menor risco de complicações.

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Fatores a considerar antes de optar pela cirurgia

Tomar a decisão de realizar uma cirurgia para miomas uterinos não é simples e requer uma análise cuidadosa de vários fatores. 

Antes de tomar uma decisão, é importante considerar:

• Impacto dos sintomas na qualidade de vida: Avaliar como os sintomas afetam as atividades diárias, o trabalho e a vida pessoal é um fator crucial para decidir se a cirurgia é necessária.
• Desejo de engravidar no futuro: Mulheres que desejam manter a fertilidade devem discutir detalhadamente as opções de cirurgia e seus impactos com o médico.
• Riscos e benefícios do procedimento: É fundamental entender os riscos envolvidos na cirurgia e os benefícios esperados, considerando inclusive particularidades da sua saúde geral, garantindo uma escolha bem informada. 

Decidir se a cirurgia para miomas uterinos é necessária é um processo que deve ser feito em conjunto com o médico, levando em consideração todos os aspectos da saúde e bem-estar da mulher.

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Dr. Fernando Guastella
CRM-SP: 112.601  
RQE: 83.937 – Ginecologia e Obstetrícia 
RQE: 58.641 – Diagnóstico por Imagem

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