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Videolaparoscopia Ginecológica: procedimento diagnóstico e terapêutico

A Videolaparoscopia Ginecológica é uma técnica versátil que oferece vários potenciais no diagnóstico e tratamento de diversas doenças e condições relacionadas ao sistema reprodutor feminino. Saiba mais no artigo!

O que é a Videolaparoscopia Ginecológica?

A “videolaparoscopia ginecológica”, também conhecida como laparoscopia ginecológica, é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo usado para diagnosticar e tratar uma variedade de condições ginecológicas. 

 

Durante o procedimento de videolaparoscopia ginecológica, uma fina câmera é introduzida pelo umbigo através de uma pequena incisão com visualização de todas as estruturas do abdome.

 

Instrumentos são introduzidos por meio de outras pequenas incisões, permitindo o tratamento de múltiplas condições ginecológicas.

 

Indicações

  • Diagnóstico: A videolaparoscopia era usada antigamente para diagnosticar condições como endometriose, mas atualmente o diagnóstico é realizado por meio de exames não invasivos, como a ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal e a ressonância magnética

  • Tratamento: a maioria das cirurgias ginecológicas hoje em dia são realizadas pela laparoscopia, incluindo o tratamento da endometriose, miomas, cistos ovarianos e a histerectomia.

As vantagens da videolaparoscopia ginecológica incluem incisões pequenas, o que geralmente resulta em cicatrizes menores, menor tempo de recuperação e menos desconforto pós-operatório em comparação com cirurgias abertas, com incisões semelhantes a da cesárea.

 

A decisão de realizar uma VIDEOLAPAROSCOPIA GINECOLÓGICA é baseada na avaliação médica individual e nas necessidades específicas da paciente, sendo determinada pelo médico especialista, levando em consideração os benefícios e os riscos associados ao procedimento.

 

Quais são os potenciais da Videolaparoscopia Ginecológica no diagnóstico e tratamento de doenças?

Aqui estão alguns dos potenciais e benefícios associados a essa técnica:

 

  • Tratamento de endometriose: Além do diagnóstico, a videolaparoscopia, assim como a cirurgia robótica, é o método padrão ouro no tratamento da endometriose. Durante o procedimento, é possível realizar a excisão das lesões de endometriose, remoção de aderências e restauração da anatomia normal, proporcionando o alívio da dor associada à doença.

  • Remoção de cistos e tumores ovarianos: A videolaparoscopia é uma abordagem eficaz para remover cistos ovarianos, tumores benignos ou malignos, preservando ao máximo o funcionamento dos ovários.

  • Fertilidade e cirurgia reprodutiva: Em casos de infertilidade causada por condições como obstrução das trompas de falópio ou aderências, a videolaparoscopia pode ser usada para realizar procedimentos cirúrgicos corretivos, como a reconstrução das trompas ou remoção de aderências, ajudando a restaurar a fertilidade.

 Esses são apenas alguns exemplos dos potenciais benefícios da videolaparoscopia ginecológica no diagnóstico e tratamento de doenças do sistema reprodutor feminino. No entanto, a decisão de realizar esse procedimento é baseada na avaliação médica individual, considerando as necessidades específicas da paciente e os possíveis riscos associados ao procedimento.

Como é feito o preparo para a Videolaparoscopia Ginecológica?

O preparo para a videolaparoscopia ginecológica pode variar de acordo com as instruções específicas fornecidas pelo médico ou pela equipe cirúrgica. No entanto, aqui estão algumas orientações gerais que podem ser solicitadas como parte do preparo para o procedimento:

 

  • Consulta prévia: Antes da cirurgia, é comum realizar uma consulta prévia, na qual o médico explicará detalhadamente o procedimento, os cuidados pré e pós-operatórios, além de responder às perguntas e preocupações da paciente.

  • Exames pré-operatórios: O médico pode solicitar exames laboratoriais, como análises de sangue, urina e testes de coagulação, além de outros exames como eletrocardiograma (ECG) e radiografias de tórax, para avaliar a saúde geral da paciente antes da cirurgia.

  • Jejum: Geralmente, é necessário realizar um jejum de pelo menos oito horas antes da cirurgia, seguindo as orientações médicas. Isso ajuda a prevenir complicações durante a anestesia.

  • Medicações: O médico pode orientar a suspensão de certos medicamentos ou suplementos antes da cirurgia, especialmente aqueles que podem aumentar o risco de sangramento, interferir na coagulação ou interagir com a anestesia. É fundamental seguir as instruções médicas sobre a interrupção ou continuação de medicamentos prescritos.

  • Higiene pessoal: No dia da cirurgia, é recomendável tomar um banho e seguir as instruções fornecidas pela equipe cirúrgica quanto à higiene pessoal, como não aplicar maquiagem, esmaltes ou cremes na pele.

  • Preparação emocional: A cirurgia pode ser um evento estressante para algumas pessoas. É importante estar emocionalmente preparado para o procedimento, estar ciente dos detalhes e ter apoio emocional, se necessário.

 

É fundamental seguir todas as instruções fornecidas pelo médico ou pela equipe cirúrgica para garantir um preparo adequado para a videolaparoscopia ginecológica. O cumprimento das orientações pode ajudar a reduzir complicações, garantir a eficácia do procedimento e facilitar uma recuperação mais tranquila e rápida após a cirurgia.

Como é a recuperação da Videolaparoscopia Ginecológica?

A recuperação após uma videolaparoscopia ginecológica costuma ser mais rápida e menos dolorosa em comparação com procedimentos cirúrgicos mais invasivos. No entanto, a experiência de recuperação pode variar de pessoa para pessoa, dependendo do tipo de cirurgia realizada, das condições individuais de saúde e da complexidade do procedimento. Aqui estão alguns aspectos gerais da recuperação:

 

  • Tempo de internação: Em geral, a videolaparoscopia ginecológica é um procedimento ambulatorial, o que significa que a paciente pode receber alta no mesmo dia da cirurgia ou no dia seguinte, dependendo da avaliação médica e da resposta individual.

  • Dor e desconforto: É comum sentir algum desconforto ou dor leve a moderada nas áreas das incisões e na região abdominal após a cirurgia. Geralmente, isso é controlado com medicamentos para dor prescritos pelo médico.

  • Atividades físicas: Durante os primeiros dias após a cirurgia, é recomendável evitar esforços físicos intensos e levantar objetos pesados. No entanto, é incentivado que a paciente se movimente com cuidado para evitar complicações como a formação de coágulos sanguíneos.

  • Alimentação: Inicialmente, a paciente pode receber orientações para uma dieta leve e fácil de digerir. À medida que a recuperação progride, geralmente é possível voltar a uma dieta normal gradualmente.

  • Cuidados com as incisões: Manter as incisões limpas e secas é importante para prevenir infecções. Geralmente, os pontos ou adesivos utilizados nas incisões se dissolvem sozinhos, mas é essencial seguir as instruções médicas sobre o cuidado das incisões e relatar qualquer sinal de infecção, como vermelhidão, inchaço ou secreção.

  • Retorno às atividades normais: O retorno ao trabalho ou atividades regulares pode variar de alguns dias a algumas semanas, dependendo da natureza do trabalho e da recuperação individual da paciente. O médico orientará sobre o momento apropriado para retomar as atividades cotidianas e exercícios físicos.

 É importante seguir todas as instruções pós-operatórias fornecidas pelo médico para garantir uma recuperação adequada. Caso ocorra qualquer sintoma incomum ou persistente após a cirurgia, é fundamental entrar em contato com o médico para avaliação e orientação adicionais. 

 

Eu acompanho a paciente cuidadosamente, com foco em uma boa recuperação e na minimização dos riscos de complicações. Sempre oriento sobre a importância do respeito às orientações pós-operatórias. A competência técnica do cirurgião é imprescindível e me preocupo em realizar um procedimento de qualidade. E, nesse contexto, o cuidado da paciente complementa o meu trabalho.

 

O Dr. Fernando Guastella é ginecologista e especialista em ultrassonografia e cirurgia robótica. É membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Minimamente Invasiva e Cirurgia Robótica e da American Association of Gynecologic Laparoscopists (AAGL) e atua em uma abordagem competente e dedicada no suporte à paciente, com diagnósticos precisos e procedimentos de qualidade. Ele realiza a Videolaparoscopia Ginecológica e diversos outros tratamentos. Entre em contato e agende sua consulta!

 

Referências

David H. Barad. Exames para Distúrbios Ginecológicos. (2021). Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/diagn%C3%B3stico-de-dist%C3%BArbios-ginecol%C3%B3gicos/exames-para-dist%C3%BArbios-ginecol%C3%B3gicos

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