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Comparação entre radiofrequência e embolização de miomas

radiofrequência e embolização dos miomas

Este texto explica e faz uma comparação entre radiofrequência e embolização dos miomas, indicações, contraindicações, complicações e o pós-operatório de ambas as técnicas.

Como é a Radiofrequência para o tratamento de mioma

Quando falamos de comparação entre radiofrequência e embolização dos miomas, a radiofrequência para o tratamento dos miomas é uma técnica
minimamente invasiva, que promove a destruição dos miomas de forma
precisa, por meio de uma agulha, que libera energia elétrica de forma
controlada.


Esta energia elétrica determina um aumento controlado da temperatura,
causando a necrose do mioma.


Todo o procedimento é guiado pela ultrassonografia transvaginal.
O procedimento é realizado em centro cirúrgico, sob sedação ou anestesia
geral.


O procedimento tem duração entre 15 e 40 minutos, com a alta hospitalar
acontecendo cerca de 2-3 horas após o término do procedimento.


O pós-operatório é praticamente indolor, sendo comum o sangramento
por 24 horas. O retorno para as atividades habituais pode ser realizado no
dia seguinte ao procedimento.


Importante destacar que algumas mulheres podem apresentar
sangramento semelhante a uma menstruação, por até 7 dias.

Principais critérios para a realização da radiofrequência

  • Mioma com crescimento progressivo em mulheres jovens;
  • Miomas que causam sangramento aumentado;
  • Miomas de até 8-9 cm;
  • Até 3 miomas grandes;
  • Nódulos da classificação FIGO 2, 3, 4, 5 e 2-5.

Contraindicação para a realização da radiofrequência

  • Miomas submucosos, pois estes nódulos podem ser retirados por
    histeroscopia, que é o procedimento de escolha nesta situação;
  • Miomas subserosos (que crescem para fora do útero);
  • Nódulos suspeitos para sarcoma;
  • Múltiplos miomas que precisam de tratamento.

Complicações da radiofrequência no tratamento

Lesão inadvertida de alguma estrutura ou órgão pelo médico executante
do procedimento. Embora raramente documentada na literatura é uma
das possíveis complicações.


Em miomas submucosos pode ocorrer migração do mioma tratado para a
cavidade uterina, causando sangramento prolongado e eliminação gradual
do mioma em pedaços.


Nesta situação é possível a realização de uma histeroscopia, com remoção
do restante do mioma degenerado.

 

O procedimento é simples e com pouco sangramento, já que o mioma foi previamente tratado pela radiofrequência.

Como é a embolização para o tratamento de miomas?

A embolização é um procedimento na qual um cateter longo é introduzido
através de uma artéria da virilha, que chega até o útero.


Para o cateter chegar até o útero, são realizadas algumas manobras,
guiadas por uma máquina que emite raios-x (fluoroscopia) e contraste
iodado.


Quando o cateter estiver bem-posicionado na artéria uterina, são
introduzidas substâncias (êmbolos) que entopem a artéria uterina e seus
ramos, causando um infarto nos miomas e em algumas porções do
miométrio.


A anestesia geralmente é local, juntamente com uma sedação.
A alta hospitalar acontece no dia seguinte, para que a paciente possa
receber analgesia endovenosa adequada e ficar em repouso para diminuir
a chance de sangramento no local da punção arterial.

 

A dor no útero após o procedimento de embolização habitualmente é de
forte intensidade, já que além do mioma sofrer um infarto, pequenas
porções difusas do miométrio também sofrem um infarto.


Nos dias subsequentes é comum a paciente referir cólicas e, mais
raramente, náuseas e febre baixa.


Na alta hospitalar, a paciente receberá medicamentos para dor e para
náuseas e o retorno às atividades normais acontece dentro de uma
semana.


O sangramento menstrual diminui a partir do primeiro mês, sendo
possível a ausência de menstruação por 1 ou 2 meses.


Os miomas e o útero continuam a diminuir de tamanho pelos próximos 6
meses e então estabiliza.

Complicações

Nessa comparação entre radiofrequência e embolização dos miomas, quando falamos de complicações, podemos destacar os danos ao vaso sanguíneo puncionado, incluindo hematomas, formação de fístula e sangramento no local do acesso vascular, que algumas vezes necessita de intervenção cirúrgica para o tratamento.


Migração dos êmbolos para outros órgãos que não o útero, sendo os mais
comuns os ovários, determinando diminuição da reserva ovariana ou
menopausa e o pulmão, causando embolia pulmonar. Este tipo de
complicação é incomum.

 

O risco de reação alérgica ao contraste iodado, que pode variar de leve a
grave. Este risco é semelhante ao risco de reação alérgica ao contraste da
tomografia.


Entre 2-3% das mulheres irão eliminar pequenos pedaços de mioma após
o procedimento, especialmente se a paciente apresentar miomas
submucosos.


Nesta situação pode ser necessária a realização de uma histeroscopia para
a retirada do restante do mioma, que habitualmente é fácil, pois o mioma
já está sem vascularização.


Em relação à fertilidade, existe o risco de a embolização ser mais intensa
que o esperado e a vascularização endometrial ficar comprometida. Nesta
situação a gestação poderá ser mais difícil, ou até impossível.

Principais indicações

  • Mulheres com miomas que apresentam sintomas de sangramento
  • aumentado;
  • Pacientes que não desejam realizar miomectomia ou histerectomia;
  • Mulheres com contraindicações para a realização de cirurgia, por
  • problemas graves de saúde;
  • Incontáveis e pequenos miomas uterinos, difusamente espalhados
  • pelo miométrio

Contraindicações

  • Miomas que podem ser retirados por histeroscopia;
  • Miomas localizados no colo uterino, pois recebem vascularização da
  • artéria cervical;
  • Miomas subserosos pediculados, pelo risco de necrose do mioma e
  • caída do nódulo na cavidade abdominal;
  • Nódulos suspeitos para sarcoma;
  • Mulheres alérgicas ao contraste iodado

Qual o melhor tratamento?

Sempre que possível, miomas submucosos devem ser retirados por
histeroscopia.


Caso não seja possível a histeroscopia e existam poucos miomas a serem
tratados, a radiofrequência é menos invasiva, com recuperação mais
rápida e menor chance de complicações, quando comparada com a
embolização.


Se a mulher apresentar sintomas, com útero de dimensões muito
aumentadas, grande quantidade de miomas e não quiser realizar
miomectomia ou histerectomia, a embolização é o procedimento de
escolha.

 

Médico especialista em radiofrequência e embolização de miomas
Dr. Fernando Guastella é ginecologista pela USP e experiente em todos os tratamentos para miomas, incluindo laparoscopia, cirurgia robótica, histeroscopia, radiofrequência e embolização para miomas.

 

Agora que você já sabe um pouco sobre radiofrequência e embolização para o tratamento dos miomas, conheça o Dr. Fernando Guastella e agende uma consulta.

 

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